Operação ‘Sinergia Piracema’ fiscaliza rios com foco na prevenção da pesca ilegal
Por: G1.MT

O Governo do Estado lançou a Operação Sinergia Piracema na manhã desta sexta-feira (1°), que integra órgãos da Segurança Pública e Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) para intensificar a fiscalização nos rios de Mato Grosso. O objetivo central é evitar a retirada de peixes dos rios no período em que a pesca é proibida, entre 1º de outubro e 31 de janeiro de 2022.
Defeso da Piracema
Começou nesta sexta-feira (1º de outubro) o período de quatro meses de defeso da piracema, no qual fica proibida a pesca tanto amadora como profissional nos rios de Mato Grosso. O objetivo é garantir a proteção do período reprodutivo dos peixes das Bacias Hidrográficas do Paraguai, Amazonas e Araguaia – Tocantins que banham o Estado.
Piracema é a migração dos peixes rio acima para a reprodução. Neste período é permitida apenas a pesca de subsistência, desembarcada, que é aquela praticada artesanalmente por populações ribeirinhas ou tradicionais para garantir a alimentação familiar, sem fins comerciais.
A pesca de subsistência possui algumas regras: fica proibido o transporte e comercialização proveniente da pesca de subsistência. Para os ribeirinhos é permitida a cota diária de três quilos ou um exemplar de qualquer peso por pescador, respeitando os tamanhos mínimos de captura, estabelecidos pela legislação para cada espécie.
Em Mato Grosso, 17 rios se encaixam na característica de rio de divisa, que segue com a pesca permitida até o final de outubro. Neste caso, a proibição inicia em novembro de 2021 e vai até fevereiro de 2022. Entre os mais conhecidos estão o rio Piquiri, na bacia do Paraguai, que uma margem está em Mato Grosso e outra em Mato Grosso do Sul, o rio Araguaia, na bacia Araguaia-Tocantins, que faz divisa com Goiás e, na bacia Amazônica, o trecho do rio Teles Pires que faz divisa com o Pará.
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