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Cláudia - MT

Golpes no Whatsapp: como se proteger e o que fazer se for vítima

Publicado em 25/07/2022 - 14h 49
Por: Diário de Cláudia

Se uma oferta que parece boa demais para ser verdade chegou em seu Whatsapp, e-mail, SMS ou qualquer outro canal digital, desconfie. Ainda que a suposta vantagem oferecida tenha vindo de um amigo ou parente, vale sempre manter em mente que essa pessoa pode ter sido hackeada, e do outro lado da tela está, na verdade, um golpista.

Conheça, a seguir, alguns dos mecanismos mais comuns de golpes e entenda o que você pode fazer se caiu em algum deles.

 

1. WhatsApp clonado

Para clonar a conta de Whatsapp, o golpista se passa por uma empresa conhecida do usuário, como sites de varejo muito populares ou com alguma oportunidade - de evento ou de trabalho, por exemplo - que seja interessante para a vítima.

Na ligação ou troca de mensagens, o criminoso envia uma solicitação para o número de celular da vítima e, em seguida, pede o código de seis dígitos do WhatsApp que aparece na tela, o que permite que eles habilitem a conta em outro celular e começar a receber mensagens dos contatos da vítima. Assim, o WhatsApp da vítima é clonado e o golpista passa a ter acesso à sua lista de contatos, a quem normalmente solicita dinheiro.

Como evitar esse golpe e o que fazer se você foi vítima

Além de criar a desconfiança já citada, o usuário deve utilizar a confirmação de duas etapas no Whatsapp (que funciona como uma senha), além de buscar um antivírus reconhecido no mercado.

Embora não inviabilizem por completo a possibilidade de golpe, as ações reduzem o risco. Além disso, nunca é demais indicar que o usuário deve trocar suas senhas periodicamente, evitando a utilização de números vinculados à datas previsíveis, como aniversário, data de casamento ou número de celular.

Se ainda assim o usuário sofreu o golpe, a estratégia, deve envolver a contenção dos danos imediatos, como informar bancos, bloquear cartões e alterar senhas de email e de plataformas que contenham dados pessoais e financeiros. O registro perante a autoridade policial deve vir em seguida.

A vítima pode ainda desinstalar o WhatsApp e instalar novamente e solicitar o código, o que pode cancelar o acesso do golpista.

 

2. Contas falsas

O uso de contas falsas para enganar contatos é outro tipo de golpe que se tornou bastante popular no último ano. O criminoso cria uma conta no WhatsApp com um número novo e registra como se fosse a vítima, copiando seu nome, foto de perfil e status. Depois, entra em contato com os familiares afirmando ter "trocado de número" e pedindo dinheiro emprestado, geralmente para situações com suposta urgência.

O que fazer se criaram uma versão falsa da sua conta

Informe o quanto antes para a sua rede de contatos de que não se trata de você, registre um boletim de ocorrência e contate a operadora de telefonia para denunciar que aquele determinado número está sendo utilizado para práticas criminosas. Além disso, busque ao máximo limitar o acesso a fotos a terceiros. Alguns aplicativos, como o Whatsapp, oferecem a opção de limitar o acesso à sua foto (de perfil) a seus contatos”.

 

3. Aplicativos espiões

O WhatsApp também pode ser clonado por spywares, aplicativos espiões que permitem que um hacker - ou até alguém próximo da vítima - monitore as atividades em seu celular.

Assim, o criminoso consegue vigiar a vítima e tem acesso a seus dados pessoais, incluindo informações bancárias e código de verificação do WhatsApp.

Para se proteger, a recomendação é não baixar aplicativos que prometam ganhos (financeiros ou de seguidores nas redes sociais), ou funções que não existem (para saber quem visitou seu perfil no Instagram, por exemplo).

 

4. Roubo de chip

Para aplicar o golpe, o criminoso liga para a operadora se passando pelo responsável pela conta, afirmando que o celular foi roubado, e pede o registro de um novo chip. Se a operadora for enganada, o antigo número é registrado no novo chip, dando ao golpista o acesso aos grupos e à lista de contatos da pessoa no WhatsApp. Quando o novo chip é ativado, o original é bloqueado.

Dá para evitar esse golpe? O que fazer se você foi vítima?

Neste caso, o criminoso age sem qualquer interação com a vítima, então é possível somente controlar os danos, segundo os especialistas.

A pessoa deve contatar a operadora, formalizar um boletim de ocorrência e contatar as empresas perante as quais foram realizadas compras (caso tenham ocorrido) para que o cadastro seja bloqueado, buscando ainda os ressarcimentos e indenizações perante o judiciário.