Atendimento feito por UDR de Cláudia auxilia paciente com perna amputada a se locomover
Por: Assessoria

Passos curtos, um pouco temerosos, mas o sorriso largo no rosto e as lágrimas nos olhos já revelam a grande conquista feita pela dona Edina Antônia de Souza, que agora, aos 49 anos, voltou a caminhar recentemente. E o melhor de tudo, sem dores. É o que conta a fisioterapeuta Daiane C. Maffissoni.
“Olha, só de lembrar, não tem como não ficar emocionada. Nós vemos que o trabalho, ainda que um pouco dificultado pela pandemia, deu um resultado de autonomia para a paciente, devolvendo a ela a dignidade da caminhada sem dor. Isso realmente não tem preço”, relata a fisioterapeuta, com a voz embargada pela emoção, respirando fundo e entregando o choro.
Ela conta ainda que, quando iniciou os trabalhos com dona Edina, que havia tido um acidente de moto a cerca de seis anos levando à amputação de uma das pernas, ainda existiam muitas dúvidas de como seria esse desenvolvimento.
“A fisioterapia é um trabalho contínuo e lento, principalmente quando falamos de unidades musculares que não estão mais completas. Por isso, tem mais dificuldade para o fortalecimento, então exige um pouco mais de trabalho, principalmente da paciente, porque nos vemos duas vezes por semana, mas ela tem que trabalhar estes músculos todos os dias”, explica.
A adaptação com a prótese também é um desafio a ser superado. Dona Edina fez todo o caminho para atendimento também em Cuiabá por meio da Secretaria de Saúde Municipal de Cláudia, com direito a passagem, hospedagens e o pagamento da prótese pelo município, incluindo também as manutenções e adaptações necessárias para que a nova perna, além de funcional, não causasse dor para ela.
“Quando se perde um membro, ainda mais na minha idade, acabamos pensando que é o fim. A autoestima cai mesmo, mas aos poucos fui me recuperando e com esse importante apoio que recebi estou muito grata e feliz. É realmente uma emoção voltar a caminhar e ter mais autonomia sem dor”, conta ela emocionada, lembrando ainda que agora pode pegar os netos no colo, “Quando eu estava com meu primeiro neto pequeno, eu sofria muito por não poder pegar ele no colo e nem brincar com ele como eu queria, mas agora a vida é outra e eu sou muito grata”, reafirmou Edina.
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